quinta-feira, 3 de junho de 2010


PEIXES PERIGOSOS





Moreia

Espécie nocturna e territorial. Habita em buracos nas rochas ou corais. Alimenta-se de peixes, e cefalopodes. Raramente ataca excepto quando é provocada. Atenção que a mordedura é extremamente perigosa pois não lhe é dificil arrancar a mão ou um braço de um pescador incauto.






PEIXES DE ÁGUA SALGADA




Sargo



Nome vulgar: Sargo
Nome científico: Diplodus sargus
Família:
Sparidae
Ordem:
Perciformes
Meio ambiente:Oceânico; grande imersão
pH:
Profundidade: 5-50m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

Sargo

Pode atingir até 25 cm de comprimento e 3,5kg, há várias especies de sargo como o sargo legitimo, o sargo veado e o olho-de-boi ou safia. Muito frequente nas nossas costas em fundos rochosos e também fundos de areia onde é menos frequente. O sargo é um peixe marisqueiro. Pescar com facilidade o sargo, exige que o pescador vá de munido de iscos como a gamba e o camarão. No entanto também se obtêm bons resultados iscando com vermes e moluscos bivalves nomeadamente o berbigão e o caranguejo mole e o de dois cascos. É pescado à bóia e ao fundo em qualquer altura do ano, sendo condições boas, por excelência, para pescar os maiores as marés vivas e os pesqueiros de fundo rochoso.

Alimentação:

carnívoro(larvas, crustáceos e moluscos.

Reprodução:

de Abril a Junho. Maturidade sexual atingida ao fim de um ano(cerca de 10cm).

Isco:

para o capturar poderá utilizar ameijoa, berbigão, camarão, longueirão, minhoca ou caranguejo.


Safio - Congro



Nome vulgar: Safio
Nome científico: Conger conger

Família: Congridae
Ordem:
Anguilliformes
Meio ambiente:Oceânico
pH:
Profundidade: - até 500m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura: 8 - 24°C;

Safio-Congro

O safio tem o corpo em forma de serpente, com uma só barbatana resultante da fusão das barbatanas dorsal, caudal e anal. Boca grande lábios grossos que escondem duas fileiras de dentes. A sua cor varia entre o negro e o cinzento de acordo com o sexo e a profundidade. O congro é o safio já na sua fase de maior dimensão.
Atinge um tamanho máximo de 3 metros de comprimento e cerca de 45kg de peso. Vive em fundos rochosos em fendas e buracos. Podendo viver a profundidades superiores a mil metros. Actualmente em Portugal é pouco abundante, e considerado uma especie ameaçada.

Alimentação

Crustáceos, peixes e cefalópodes (lulas, chocos, polvos). Alimenta-se durante a noite, saindo da sua toca, e voltando posteriormente.

Isco

para o capturar pode-se utilizar sardinha, lula, cavala, choco.

Nota- Recomenda-se algum cuidado na sua pesca, fica vivo por muito tempo e pode morder causando feridas de grande gravidade.








Robalo



Nome vulgar:Robalo
Nome científico: Dicentrarchus labrax

Família: Moronidae
Ordem:
Perciformes
Meio ambiente:Oceânico
pH:
Profundidade: - 10m Metros
Clima: Temperado.
Temperatura:8 - 24°C;

Robalo

Predador voraz que pode chegar até aos 11kg, e medir cerca de 100cm. Muito frequente nas nossas costas, e penetra com frequência nos estuários; forma cardumes compactos para a reprudução. Gosta de fundos baixos constituidas-dos por lages(rochas planas e rasas no fundo), e de fundos de areão, preferindo águas agitadas com arrebentação para se alimentar. Existe outra especie de robalo chamada vária ou baila, este ao contrario do robalo comum tem pequenas manchas pretas dispersas sobre o dorso e os flancos

Alimentação

Pequenos peixes e de uma grande variadade de invertebrados (camarões, caranguejos, lulas, etc...).

Reprodução

de Janeiro a Março. Atinge a maturidade sexual no segundo ano para o macho(23 a 30 cm), e no terceiro ano para as fêmeas(31 a 40 cm).

Isco

Poderá utilizar para sua captura, sardinha, caranguejo, brocha de polvo, lula, lingueirão, camarão, sardinha, camarão da pedra vivo, casulo, ganso e mexilhão. Podem-se utilizar amostras artificias de peixes de borracha, plástico ou metal para se pescar neste caso ao corrico.

Captura

As técnicas de pescar o robalo são numerosas, algumas aplicáveis também a outros peixes, com a pesca à bóia, pesca com chumbadinha, surf-casting, pesca à pluma, buldo (bóia de água) e spinning. Há ainda a considerar aquilo a que podemos chamar "regionalismos", pois quase todas as zonas costeiras possuem a sua forma típica de pesca, que no entanto será em principio válida em outros locais. Na pesca em geral, e nomeadamente na do robalo, as condições meteorológicas, o estado do mar, a hora do dia, a altura das marés em função das fases da Lua, tudo é importante. Como em tudo na vida e também na pesca, é a experiência e a forma como estamos apetrechados para enfrentar as dificuldades o principal argumento para o êxito.


Carapau



Nome vulgar: Carapau
Nome científico: Trachurus trachurus
Família:
Sparidae
Ordem:
Perciformes
Meio ambiente:Pelágico; Oceânico;
pH:
Profundidade:
Clima: Sub Tropical.
Temperatura: 8 - 24°C;

Forma grandes cardumes nas zonas costeiras com substrato arenoso. Dividem-se em dois grupos, os da zona Oeste e os da zona do mar do norte. Os da zona oeste procriam desde a Baia da Biscaia até a Irlanda, os do Mar do Norte na zona sul desse mar. As fêmeas dão 140.000 ovas, e desenvolvem-se em larvas de 5mm

Alimentação:

alimentam-se geralmente de peixes mais pequenos, crustáceos e inveterados.

Reprodução:

Primavera/Verão.

Isco:

iscados preferencialmente com camarão ou pedacinhos de peixe, iscos artificiais

Captura:

Pesca-se ao fundo ou à bóia com mais de um anzol .



PEIXES DE ÁGUA DOCE





Enguia



Nome vulgar: ENGUIA, meixão (juvenis), Angula (juvenis)
Nome científico: Anguilla anguilla
Família: Anguillidae
Ordem: Anguilliformes Meio ambiente: Grande imersão; catadromous;
pH: Profundidade: 0-700 m
Clima: Temperado.
Temperatura: 4 - 20°C

Origem

Nascem no Oceano Atlântico, no Mar dos Sargaços, entre as Bahamas e as Bermudas, como larvas (leptocéfalas) são arrastadas ao longo de um período de 2 a 3 anos pelas correntes oceânicas até às costas europeias onde inicia uma outra etapa, já como pequenas enguias ou enguias de vidro (transparentes) vão subindo ao longo dos rios e ribeiras onde adquirem o estado adulto para mais tarde regressarem de novo à origem onde se reproduzirão e morrerão.

Distribuíção Geográfica

No nosso país a enguia pode ser encontrada em praticamente todos os cursos de água doce. Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.

Caracteristícas


É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.
Tem uma enorme versatilidade quer de se deslocar em qualquer curso de água quer de viver em águas bem ou mal oxigenadas, procurando sempre os obstáculos para se proteger ou camuflar, desenvolvendo grande parte da sua actividade à noite. Possui ainda a capacidade de poder sair da água e movimentar-se nas margens mais húmidas, chegando mesmo a utilizar esta particularidade para se introduzir num outro meio aquático mais próximo.

Habitat

A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso.Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água.
Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs., existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs.

Alimentação

A Enguia é um peixe omnívoro, e sobretudo carnívoro, muito voraz. Após entrar no ciclo de água doce alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, anfíbios, grandes larvas, etc., tudo que seja animal vivo, morto ou mesmo em decomposição.

Reprodução

Após um longo ciclo de vida em água continentais, entre 5 e 12 anos, no início do Outono a Enguia empreende o regresso ao Mar dos Sargaços, onde tem lugar a reprodução, sendo a postura feita a profundidades que vão dos 300 aos 600/700 metros, quando a temperatura estabiliza nos 16ºC ou 17ºC. Cada fêmea pode reproduzir o impressionante número de 1 milhão de ovos ou até mais. A incumbação dura mais ou menos 30 dias e após a eclosão das larvas estas ficam dissimuladas em pequenas algas em deriva e logo arrastadas pela chamada corrente do Golfo que cruza o oceano.

Técnicas de Pesca para a Enguia

Na pesca com cana e anzol, engolem muitas vezes o anzol.

Isco:

A minhoca comum, camarão, casulo e Sardinha.

Tamanho mínimo de captura - 20
Período de pesca - Todo o ano.




Salmão



Nome vulgar: Salmão
Nome científico: Salmo salar
Família: Salmonidae
Ordem: Salmoniformes
Profundidade: 0-10m.
Clima: Temperado.
Temperatura: 2 - 9°C
Meio ambiente: Bentopelágico; anadromous;

Origem

As crias ficam em água doce de 1 a 6 anos, depois migram para o oceano onde permanecem de 1 a 4 anos para voltar aos rios e à doce para procriar.

Distribuíção Geográfica

No rio Cávado, Douro, Lima e Minho e na barragem de Touvedo.

Caracteristícas

Espécie de grande tamanho, com duas barbatanas dorsais sendo a primeira espinhosa e a segunda adiposa. As escamas são relativamente pequenas. O maxilar é pequeno atingindo a metade posterior do olho. Os machos velhos podem apresentar as mandíbulas curvas. Activos durante o dia. Alimentam-se de moluscos, crustáceos, insectos, lulas, camarões e peixe. Algumas populações em lagos estão fechadas sem acesso ao mar. Preferem as temperaturas frias.


Habitat


O salmão nasce nos rios e após um período de crescimento desloca-se para o mar onde permanece durante dois a três anos.

Alimentação

Os juvenis de salmão consomem macroinvertebrados aquáticos, crustáceos, insectos aquáticos, moluscos, crustáceos, insectos, lulas, camarões e peixe. Os adultos no mar ingerem zooplâncton e durante migração reprodutora não se alimentam.

Reprodução

Migração reprodutora durante todo o ano (Minho e Lima). Entram no rio entre Outubro a Agosto.

Tamanho mínimo de captura - 55
Período de pesca - 1 de Março a 31 de Julho.